O sopro da vida.
Sopro pelo qual iniciamos nossa vida dentro de um mundo obscuro, embaçado, líquido, 'placentoso' dentro da barriga de nossas mães. Lá, ainda inocentes de tudo, já sentíamos o carinho maternal.
Ao nascer, nossos pulmões experimentam pela primeira vez a sensação de respirar, de sentir o ar! Ar livre, invisível, intocável, sensação de liberdade.
Vamos nos desenvolvendo e a vida continua a nos soprar. São sensações - sentir o vento, sentir alguém, sensação de frescor, de calor, de fechar os olhos e sentir-se bem, sensação de uma música, sensação que vem pelos olhos - que nos envolvem, nos viciam ou cansam.
Quem diria então as experiências que passamos?! Marcam, traumatizam, ensinam lições. Parecem então a ser vários sopros... sopros de sentimentos bons, sentimentos ruins - sim, somos humanos. Nos confundem até!
Quão engraçado é nos pegarmos divididos em nossa própria mente! Às vezes sinto que esses sopros são tantos que em meu cérebro tudo está dando nó!
O sopro da vida, 'le souffle de vie', é essencial. O sopro da vida nunca nos prometeu tudo ser perfeito, mas sim que vivêssemos; cada momento, cada experiência, seja no cantar, chorar, alegrar-se, rir, duvidar...
... Pois um dia esse sopro de vida nos será tomado e... será que teremos sugado o bastante dele?
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Intenso² Ja admiro!
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